Os 51º JERs (Jogos Escolares de Roraima) trouxeram uma novidade para
este ano: a competição de Tiro com Arco. Realizada no Ginásio Hélio
Campos, a estreia desse esporte encantou o público e os atletas, marcando
um momento histórico para os jogos.
Com participação de atletas de escolas da capital e de comunidades
indígenas, o Tiro com Arco mostrou-se um verdadeiro sucesso. A diversidade
cultural e a integração entre os participantes foram pontos altos do evento. A
premiação ocorreu ainda na manhã desta quarta-feira, 24, reconhecendo o
esforço e a dedicação dos jovens talentos.
A estudante Ana Júlia Amorim, campeã infantil feminina pelo Colégio
Estadual Militarizado Maria Sônia de Brito Oliva, de Boa Vista, compartilhou
sua alegria: “Estou um pouco nervosa porque é minha primeira competição.
Eu pretendo seguir na modalidade, porque eu consigo praticar, me esforçar.
Eu tinha problemas de respiração e o esporte me ajudou e foi uma
modalidade que me apliquei demais”, disse a campeã.
Quem estava na torcida, além dos pais de Ana Júlia, foi a bisavó Elisabeth
Amorim, que assistiu a cada disparo da flecha e reforçou a importância da
presença da família no incentivo ao esporte: “A importância é porque a
pessoa se sente mais segura, sabendo que tem alguém da família dando
força”, destacou.
O aluno-atleta Pedro Junior, medalhista de prata na categoria infantil
masculina pela Escola Estadual Indígena Davi de Sousa, comunidade Vista
Alegre, na zona rural de Boa Vista, também comentou sobre a competição:
“Estou pela terceira vez participando dos Jogos, estou muito emocionado
porque eu acertei dois alvos seguidos.
Como o Tiro com Arco foi incorporado aos Jogos Escolares de Roraima
O coordenador dos 51º JERs e diretor do IDR (Instituto de Desporto de
Roraima), Dinaildo Barreto, falou sobre a inclusão do Tiro com Arco nesta
edição.
“A vontade de trazer o Tiro com Arco veio do ano passado quando a
delegação participou dos Jogos da Juventude em Ribeirão Preto, em São
Paulo, que havia implantado a modalidade naquela ocasião e vimos que
temos potencial em Roraima porque moramos em um Estado com diversas
comunidades indígenas que praticam como forma de vida com a caça, a
pesca e agora trouxemos como um esporte”, explicou.
Fonte: Secom