A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID) do Tribunal de Justiça de Roraima, em parceria com a Escola Judicial de Roraima, promoveu a palestra "Formas de Combate e Prevenção à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher", realizada no Auditório do Fórum Cível Advogado Sobral Pinto.

A palestra foi conduzida pela promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Fabíola Sucasa Negrão Covas, titular da Promotoria de Enfrentamento à Violência Doméstica da Capital, Núcleo Central. Ela destacou a importância da união de esforços no enfrentamento da violência contra a mulher no ambiente doméstico.

"Minha vinda aqui busca promover reflexões conjuntas sobre como temos aplicado a legislação de proteção, especialmente em relação às medidas protetivas de urgência, que hoje podem ser monitoradas e fiscalizadas de forma autônoma, desvinculadas dos inquéritos policiais e das ações judiciais. Tudo isso à luz do princípio da proteção integral, que é o mais importante da Lei Maria da Penha, onde a mulher é a protagonista de seus próprios direitos", afirmou Fabíola.

O objetivo da palestra foi capacitar os participantes para identificar e agir de maneira eficaz contra as diversas formas de violência doméstica e familiar, desenvolvendo a sensibilidade e empatia necessárias para lidar com essas situações delicadas. O evento também incentivou a promoção de uma cultura de respeito, igualdade e justiça social.

O juiz titular do 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar, Jaime Plá Pujades, esteve presente no evento e ressaltou a relevância da participação da promotora Fabíola Sucasa: "Este evento faz parte de um ciclo de encontros promovidos pela Coordenadoria Estadual da Violência Doméstica, em parceria com a Escola Judicial de Roraima. A doutora Fabíola Sucasa, especialista no tema, compartilhará informações essenciais sobre medidas de combate e prevenção à violência doméstica."

Realizado no dia 25, o evento reuniu magistrados, servidores, residentes judiciais, estagiários do TJRR e o público em geral.

Fonte: Nucri/TJRR