Para encerramento da Campanha Agosto Lilás, a Defensoria Especializada de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher participou de uma roda de debates na Câmara Municipal de Boa Vista, na manhã desta quinta-feira, 31, em uma sessão especial.

O objetivo do encontro foi discutir sobre o tema da violência contra a mulher com as instituições que formam a rede de apoio especializado e, posteriormente, encaminhar uma carta de sugestões ao executivo municipal, para o fortalecimento das entidades que acolhem as vítimas de violência.

É função da DPE Especializada da Mulher promover e realizar campanhas educativas de prevenção de toda forma de violência contra a mulher e/ou da violação de seus direitos, voltadas ao público escolar e à sociedade em geral, e a divulgação dos instrumentos de proteção aos direitos humanos das mulheres.

Neste ano, o tema da campanha Agosto Lilás da DPE-RR foi “Roxo, só nas unhas”, com visitas e articulações em salões de beleza no bairro Cidade Satélite, atendimentos especializados no Centro de Atendimento Social - CAS do Vila Jardim, blitz educativa na Feira do Garimpeiro, e ainda contará com a Oficina “Salão de Defesa”, no dia 11 de setembro, com a capacitação de profissionais da beleza, no contexto da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) e sua aplicação prática, para que elas possam atuar como um elo entre a comunidade e a Defensoria.

A titular da Defensoria Especializada da Mulher, defensora pública, Terezinha Muniz, avalia as ações desenvolvidas durante a campanha. “Eu estou muito empolgada com o projeto 'Salão de Defesa'. Estivemos em um salão onde uma cliente relatou que já conhecia o panfleto que entregamos anteriormente, identificou que passava por violência psicológica e procurou a Casa da Mulher Brasileira. A blitz educativa para divulgar o material com informações sobre o ciclo e os tipos de violência doméstica, na Feira do Garimpeiro, alcançou muitas pessoas, abrangendo não só os feirantes, mas também todos os frequentadores”, disse.

O mês de agosto chegou ao fim, mas a violência, não. A necessidade de ações informativas sobre os direitos da mulher, serviços e equipamentos públicos destinados ao atendimento das vítimas, devem ser constantes. E, para que essa cultura se estabeleça, a DPE Especializada da Mulher pretende tornar o projeto “Salão de Defesa” permanente em suas atividades.

DA REDAÇÃO