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Tensão na fronteira entre Venezuela e Guiana leva a reunião de líderes

Encontro em São Vicente e Granadinas busca solução enquanto analistas debatem os motivos por trás da polêmica territorial.

Publicada em 13/12/23 às 17:39h - 48 visualizações

por Luiz Valério


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Líderes se reúnem para discutir a disputa territorial por Essequibo, área contestada entre Venezuela e Guiana.  (Foto: Reprodução/Internet)
Os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Irfaan Ali, da Guiana, estão reunidos hoje, em São Vicente e Granadinas, mediados por Keith Rowley, líder de Trinidad e Tobago, para debater a disputa em torno da região fronteiriça de Essequibo, reivindicada pelo governo de Maduro. A insistência do presidente venezuelano em anexar Essequibo tem alimentado a crescente tensão na fronteira.

Esse encontro, resultado de uma reunião virtual emergencial da Caricom, foi promovido pelo primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, que convidou os presidentes para discutir a controvérsia. Maduro afirmou compromisso com o diálogo para restabelecer a paz, enquanto Ali destacou que a Guiana lutará até o fim para manter Essequibo como parte de seu território, buscando apoio dos Estados Unidos.

O aumento da tensão fronteiriça chamou a atenção de analistas em ciência política, relações internacionais e geopolítica. O professor de Relações Internacionais da UFRR, Américo Alves de Lyra Júnior, considera que Maduro usa a polêmica para ocultar a decadência de seu governo ditatorial.

Por outro lado, Yves de Carvalho Souzedo, professor de Geografia e especialista em fronteiras, sugere que a intenção de Maduro ao sustentar a controvérsia sobre Essequibo é buscar um acordo com a Guiana para compartilhar os royalties do petróleo extraído na região disputada, afastando a possibilidade de um conflito armado.

Essequibo, uma área rica em minerais e petróleo, ganhou interesse renovado com a presença de empresas estrangeiras como a Exxon. Enquanto a Venezuela busca essa região, a Guiana, que a considera 70% de seu território, afirma que a questão deve ser resolvida na Corte Internacional de Justiça, como destacado em carta do presidente guianense a Ralph Gonsalves, de São Vicente e Granadinas.



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