Um terremoto de magnitude 6,8 abalou o centro do Marrocos, resultando em uma terrível tragédia com mais de 1.000 mortos, conforme divulgado pelo Ministério do Interior do país. O tremor provocou pânico generalizado, levando as pessoas a correrem para as ruas de Marrakech e outras cidades próximas em busca de segurança.
De acordo com informações, um segundo tremor, de magnitude 4,9, foi sentido 19 minutos após o terremoto principal. A maioria das fatalidades ocorreu em áreas montanhosas de difícil acesso. Além disso, há relatos de aproximadamente 1.200 feridos, muitos em estado grave, e pessoas presas sob os escombros.
O terremoto ocorreu por volta das 23 horas, horário local (19h de Brasília), a uma profundidade relativamente rasa de cerca de 71 km a sudoeste de Marrakech, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
A repórter marroquina Aida Alami, que cresceu em Marrakech e mantém contato com seus pais que vivem na cidade, descreveu o terremoto como totalmente inesperado. Ela ressaltou que o Marrocos não possui um plano de ação em casos de terremotos, resultando em incerteza e medo entre a população.
Imagens impactantes mostram a destruição das antigas muralhas que cercam a cidade velha de Marrakech, bem como danos significativos em edifícios antigos que provavelmente não foram construídos para resistir a um terremoto dessa magnitude.
A Embaixada do Brasil em Rabat divulgou uma nota informando que, até o momento, não há relatos de brasileiros mortos ou feridos, mas está monitorando de perto a situação. O corpo diplomático do país está de prontidão e disponível através do telefone fornecido.
A seleção olímpica brasileira, que estava na cidade de Fez para um jogo contra a seleção marroquina, foi abalada pelo terremoto. Os jogadores foram levados para a piscina do hotel como medida de segurança e retornaram aos quartos cerca de uma hora depois.
O epicentro desse devastador terremoto traz grande tristeza ao Marrocos, que agora enfrenta o desafio de lidar com as consequências dessa catástrofe. As equipes de resgate estão trabalhando incansavelmente para encontrar sobreviventes e prestar assistência às vítimas.