O primeiro leilão de exploração e produção de petróleo e gás na Guiana atraiu propostas para 8 dos 14 blocos disponíveis. A oferta incluía 11 blocos em águas rasas e três em águas profundas, com contratos baseados no modelo de partilha.
Inicialmente programado para abril, o leilão foi adiado enquanto o país revisava sua legislação para o setor. O prazo final para a apresentação das ofertas foi na terça-feira, 12 de setembro.
Seis grupos apresentaram propostas notáveis, incluindo consórcios como o da ExxonMobil, Hess Corp e a chinesa CNOOC, e outro composto por TotalEnergies, Qatar Energy e Petronas. Além desses, outras empresas, como Delcorp, Watad Energy, Arabian Drillers, Liberty Petroleum, Cybele Energy, International Group Investment, Montego Energy e Sispro, foram citadas como possíveis proponentes.
Até este ano, a Guiana não realizava leilões de áreas exploratórias; as licenças eram concedidas diretamente às empresas sem um processo competitivo. Foi dessa forma que a ExxonMobil, responsável pelas descobertas de petróleo em águas profundas, tornou o país uma potência no setor desde sua primeira descoberta em 2015.
Até o momento, a Guiana acumulou cerca de 11 bilhões de barris de óleo equivalente em reservas recuperáveis desde então.