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Polícia Civil disponibiliza canal de busca no IML para familiares de pessoas desaparecidas

Ação conjunta busca identificação de vítimas por meio de registros odontológicos, genéticos e digitais

Publicada em 29/01/25 às 09:41h - 11 visualizações

por Ana Karoline


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 (Foto: Ascom/PCRR)

A Polícia Civil de Roraima (PCRR) convoca familiares de pessoas desaparecidas a comparecerem ao Instituto de Medicina Legal (IML) para participar de uma ação conjunta com o Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida (ICPDA).

O objetivo é realizar a identificação de vítimas cujos dados – como impressões digitais, registros odontológicos e material genético – ainda não constam nas bases da Polícia Civil. A iniciativa busca ampliar as chances de identificação e oferecer respostas às famílias que aguardam informações sobre seus entes desaparecidos.

A ação foi motivada pela identificação, na última segunda-feira (27), de uma vítima no IML, por meio de exames odontológicos. Recentemente, nove corpos foram encontrados em uma área de mata localizada na rua Três Marias, na divisa dos bairros Pricumã e Cinturão Verde. Até o momento, apenas uma vítima foi identificada, enquanto os demais corpos ainda não possuem registros nos bancos da Polícia Civil.

Como participar da ação

A diretora do IML, Marcela Campelo, reforçou a importância da colaboração das famílias para a identificação das vítimas.

"Temos corpos não identificados no IML, alguns já em estado esqueletizado, sem qualquer informação registrada. Solicitamos que os familiares tragam registros odontológicos, prontuários médicos e material genético, para cruzamento de dados e avanço nas identificações", explicou.

O atendimento ocorre no Instituto de Medicina Legal Dr. Benigno José de Oliveira, na Avenida Venezuela, 2083, bairro Liberdade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. Os familiares devem apresentar documentos que possam auxiliar no processo de identificação, como exames dentários e dados genéticos.

Para que o atendimento seja realizado, o desaparecimento deve estar formalmente registrado por meio de um boletim de ocorrência. Em Boa Vista, os casos são direcionados ao Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD), mas o registro pode ser feito em qualquer delegacia do Estado.

"Todo o material coletado será encaminhado ao Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística, onde passará por uma análise detalhada para identificação das vítimas e resposta às famílias", destacou Marcela Campelo.

Jornalista: Ana Karoline
Fotografia: Ascom/PCRR




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