O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Roraima (FAERR), Sílvio de Carvalho, juntamente com representantes da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), esteve em Brasília na última terça-feira (12) para discutir a ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) sobre a demarcação da Terra Indígena Arapauá, em Alto Alegre, Roraima.
No encontro estavam presentes Marcelo Bertoni, presidente da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA, acompanhado pelos assessores técnicos José Henrique Pereira e Érico Goular. Eles se reuniram para discutir a ação civil pública movida pelo MPF contra a União Federal e a FUNAI.
Durante a reunião, Sílvio de Carvalho enfatizou a importância de abordar a ação civil pública, que busca pressionar a FUNAI a iniciar o processo administrativo de demarcação da Terra Indígena Arapuá. O foco é garantir o desenvolvimento do agronegócio e proteger os direitos de propriedade dos produtores rurais.
Sílvio de Carvalho explicou que tanto a FAERR quanto a CNA acompanharão de perto o processo, conduzindo uma avaliação técnica para entender o impacto nas propriedades rurais afetadas pela demarcação da nova área. O objetivo é assegurar o desenvolvimento do agronegócio e proteger os direitos de propriedade dos envolvidos.
Recentemente, o MPF estabeleceu prazos para a conclusão do processo demarcatório pela FUNAI (três anos) e para a instrução do processo administrativo pela União (um ano).
A Terra Indígena Arapauá abriga 54 indígenas das etnias Wapichana e Macuxi e está localizada a cerca de 90 quilômetros de Boa Vista, capital de Roraima.