As declarações de Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia venezuelana sob domínio do PSUV, reverberaram após críticas de líderes internacionais aliados de Nicolás Maduro, que questionaram a exclusão de candidatos nas eleições.
Em uma negação veemente dos eventos recentes, Rodríguez afirmou que todos os candidatos tiveram a oportunidade de se inscrever, enquanto continuava a responsabilizar Corina Machado.
As críticas vindas de governos como o do Brasil e da Colômbia foram interpretadas pelos chavistas como uma traição ao regime. Lula e Gustavo Petro, até então alinhados com Maduro, expressaram discordância pela primeira vez.
Isso ocorreu após Maduro bloquear a candidatura escolhida por María Corina Machado, violando os Acordos de Barbados que prometiam eleições transparentes.
As reações dos líderes internacionais, incluindo a condenação firme de Emmanuel Macron durante sua visita ao Brasil, provocaram uma resposta acalorada de Jorge Rodríguez.
O presidente da Assembleia venezuelana acusou os críticos de apoiarem supostos planos de assassinato contra Maduro, enquanto rotulava o partido de Corina Machado como uma "organização fascista".