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Deputados aprovam projetos que incluem datas alusivas no calendário oficial do Estado

Entre as matérias, foi aprovada a “Semana da Mulher Indígena”, a ser realizada anualmente no período de 30 de agosto a 5 de setembro

Publicada em 13/09/23 às 14:18h - 75 visualizações

por Radio Roraima


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Os projetos foram votados na sessão ordinária do Poder Legislativo desta quarta-feira (13)  (Foto: Radio Roraima)
A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) aprovou, nesta quarta-feira (13), dois projetos de lei (PLs) que incluem datas alusivas ao calendário oficial do Estado.

O PL nº 90/2023 institui a Semana da Mulher Indígena, a ser realizada anualmente, entre 30 de agosto e 5 de setembro, e que terá como foco a conscientização, incentivo e a promoção de eventos, ações de mobilização, palestras, debates, encontros, panfletagens, eventos e seminários que homenageiem esse público.

“Quero pedir apoio dos colegas, pois como presidente da comissão também estou procurando a valorização da mulher indígena. A deputada Joilma já colocou a equipe do Chame [Centro Humanitário de Apoio à Mulher] à disposição para uma ação no município de Uiramutã nesta semana. Precisamos lembrar que a mulher indígena enfrenta os mesmos problemas que as outras mulheres”, afirmou o deputado Dr. Meton (MDB), presidente da Comissão de Políticas Indigenistas e autor do PL, durante a discussão da matéria, que foi aprovada por 17 votos favoráveis.

Apresentado pelo deputado Marcelo Cabral (Cidadania), o PL 60/2023, aprovado com 18 votos, inclui no Calendário Oficial o Dia Estadual das Filhas de Jó, a ser comemorado, anualmente, em 20 de outubro. A data tem como objetivo reconhecer e homenagear a instituição que atua no serviço de aprimoramento de jovens meninas no Estado.

Na justificativa do PL, o parlamentar argumenta que as Filhas de Jó são “um grupo que promove a amizade entre as jovens mulheres e a confiança em si mesmas. Além disso, elas aprendem e desenvolvem habilidades que ajudarão em sua trajetória, como ser humano, ao longo da vida.

Ele ainda ressalta que a organização “inspira o desejo do conhecimento, ensina o amor a Deus, trabalha com a oratória em público, respeito aos pais e mais velhos, fraternidade, solidariedade e amor à pátria. Isso se aplica não só às meninas iniciadas, mas também a todos os adultos que se dedicam à ordem”, disse no documento.

Histórico

As Filhas de Jó Internacional foi fundada em 20 de outubro de 1920, em Omaha, Nebraska, Estados Unidos, pela senhora Ethel T. Wead Mick. Apoiada por Mestres Maçons e membros da Ordem da Estrela do Oriente, Mick fundou a organização sem fins lucrativos, que hoje está presente em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Filipinas, Austrália e Brasil.

No país, são mais de 6 mil membros ativos, divididos em 26 jurisdições e mais de 270 unidades, chamadas de Bethels. O primeiro Bethel brasileiro foi instalado no Rio de Janeiro em 1993, pelo maçom Alberto Mansur, que também foi responsável pela instalação da Ordem DeMolay.



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