A Sesau (Secretaria de Saúde) convocou os municípios do Estado para estabelecer novo fluxo de vigilância e atendimento de demandas relacionadas à coqueluche, doença que afeta principalmente as crianças e chama a atenção para três casos confirmados.
As discussões estão sendo realizadas na Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, em Boa Vista, com os representantes sugerindo formas de ampliação de ações de testagem e tratamento de pacientes que apresentam sintomas compatíveis com a doença.
“Devido aos três casos confirmados recentemente no Estado, vamos conversar com esses municípios, onde eles vão explicar como pretendem executar esse fluxo de atendimento e para onde vão encaminhar o paciente para realizar a coleta de amostras”, explicou a gerente do Núcleo de Controle da Meningite, Difteria e Coqueluche, Elaine Queiroz.
Além de gerentes e coordenadores das Unidades de Vigilância do Estado e dos municípios, as discussões contam também com a participação de representantes do PNI (Programa Nacional de Imunização).
Elaine destaca ainda a importância do trabalho em conjunto das Coordenadorias para o controle dos casos suspeitos controlados, a fim de evitar o surgimento de novos casos.
“Nenhum trabalho é realizado de forma sozinha. Nós trabalhamos como um grupo e precisamos de todos, para estarmos atentos aos casos que surgirem, para não deixar passar nenhum caso despercebido, tanto na chegada do paciente na Unidade Básica de Saúde, no atendimento ou no acolhimento”, pontuou Elaine.
Entre as participantes das reuniões estava a coordenadora da Vigilância de Doenças Transmissíveis e Imunopreveníveis de Boa Vista, Edmila Carneiro. Para ela, é necessário que o paciente procure os postos de saúde para que seja realizada a investigação e monitoramento do caso.
“Como Vigilância Epidemiológica, temos o papel de fazer o acompanhamento desses casos suspeitos, fazendo a investigação epidemiológica, encaminhando para a atenção básica, monitoramento dos contatos e entrando com medidas de quimioprofilaxia [utilização de antibioticoterapia] e vacinação”, pontuou.
Fonte: Secom